O reajuste da conta de luz este ano ficará em torno da média de 17,63%, deixando as contas mais caras em 68,7 milhões de unidades de consumo no país. O aumento obrigatório da tarifa foi autorizado pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
A tarifa para a indústria terá aumento médio de 18,20%, considerada um grande consumidor, já para residências subirá em média 17,41%. Os percentuais superaram a projeção do Banco Central que esperava ajuste de 16,8%, no último Relatório Trimestral da inflação, divulgado em setembro.
Os valores, porém, podem aumentar, pois o valor médio leva em consideração os reajustes autorizados para 56 distribuidoras pela agência desde o início do ano. O maior reajuste concedido foi à distribuidora Elektro, cuja média de aumento foi e 37,78%, atendendo a 223 cidades paulistas e cinco do Mato Grosso. Outras oito distribuidoras ainda faltam reajustar as tarifas, o que deve ocorrer até dezembro.
O aumento do custo da energia foi o principal fator que motivou o governo a conceder às distribuidoras os elevados reajustes, já que com a seca nos reservatórios o uso das termelétricas para geração de energia ocorre desde 2012.