Eduardo anuncia corte de secretarias no estado

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Depois de quase sete anos no cargo, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, pré-candidato do PSB à Presidência, anunciou que vai reduzir o número de secretarias no governo de Pernambuco. Em entrevista ao Programa do Jô, da TV Globo, exibido na madrugada de hoje, ele reconheceu que há como cortar pastas em sua administração e afirmou que a redução será feita nos próximos dias. Campos, contudo, disse que a iniciativa ainda está sendo discutida e que os postos ainda não foram definidos.

O presidente nacional do PSB afirmou, no entanto, que a participação de cargos comissionados na folha de pagamento do estado foi reduzida quase pela metade nos últimos anos. “Eu acho que é muito. Nós vamos, inclusive, nos próximos dias, reduzir. Fizemos isso sem aumentar o número de cargos comissionados. Nós fizemos porque a máquina estadual é muito mais precária que a da União. É necessário, muitas vezes, empoderar determinadas áreas para que a política tenha eficácia”, afirmou.

Hoje, o governo de Pernambuco tem 29 secretarias. Perguntado sobre o motivo de o corte não ter ocorrido antes, Campos explicou que era necessário “estruturar o governo”. Campos considera que já se esgotou o modelo de levar o país “na barriga” e avaliou que há um risco de se perderem as recentes conquistas alcançadas no Brasil. Para ele, a melhor política social que pode ser feita hoje é não permitir que o país tenha um “crescimento medíocre”:

“O que me preocupa e preocupa a Marina Silva é que nós podemos perder o que conquistamos. Para isso, é necessário sair da luta do poder pelo poder e dos arranjos circunstanciais. Na avaliação dele, o país enfrenta atualmente problemas com a inflação. “Nós estamos numa encruzilhada. Ou a gente vai fazer o dever de casa, pensar a próxima década e cuidar do que construímos nos últimos anos, ou a gente vai assistir a muitos que foram incluídos descerem as poucas escadas que subiram. E vão descer de forma muito brusca, vão para uma situação pior do que antes”, afirmou.

O dirigente do PSB defendeu, ainda, o fim de cargos vitalícios para ministros do Judiciário. Ele também disse ser favorável a mudanças dos artigos do Código Penal que tratam de corrupção. “Precisa discutir se é o caso, no século 21, de termos ministros vitalícios. Nós podemos ter mandatos”, disse Campos, que acrescentou: “Não pode ter um Código Penal, quando envolve corrupção, com os mesmos trâmites do que quando é uma questão que não envolve dinheiro público. Eu acho que poderia ser um processo muito mais acelerado, sem essas idas e vindas”, ressaltou.

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