O pré-candidato do PSB à Presidência da República, Eduardo Campos, defendeu ontem uma política tributária diferenciada para o setor de combustível no país. “Quando discutimos uma estrutura tributária nova no Brasil, com a perspectiva de não aumentar carga tributária, a gente precisa ter um diferencial entre o que é combustível fóssil e o que é combustível renovável. Isso é o que se espera do mundo inteiro”, destacou o socialista, garantindo que, se eleito, vai fazer isso sem aumentar a carga de tributos.
Campos ressaltou, inclusive, que “a expressão dessa diferença” deve ser utilizada para favorecer as políticas de mobilidade humana “favorecendo e apoiando o transporte público de passageiros”, observou. Segundo, ele é necessário superar a fase de interferência do estado no setor “o que está levando a situações de fechar usinas, de derreter empregados e causando prejuízos a Petrobras. Ou seja, nós precisamos de uma visão de longo prazo, de regras claras e de regras de mercado”, alertou.
São Paulo
Eduardo Campos falou sobre assunto antes de discursar na solenidade de entrega do 5º Top Etanol. Durante entrevista, o presidenciável também foi questionado sobre a disputa em São Paulo, onde o PSB apresentou o nome do deputado federal Márcio França para disputar o governo do estado. Uma parte do partido e da Rede, no entanto, defende a candidatura própria. Existe ainda uma ala do PSB que quer apoiar a reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). “Essa questão será resolvida na convenção partidária que deve acontecer no dia 23 deste mês. No encontro, cada delegado vai defender sua posição”, pontuou Eduardo.